sábado, 12 de fevereiro de 2011

Explicando o Diabetes

Diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue. A glicose é a principal fonte de energia do organismo porém quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde. Quando não tratada adequadamente, causa doenças tais como infarto do coração, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas visuais e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações. Como ocorre a doença:
Falta de insulina. Nestes casos, o pâncreas não produz insulina ou a produz em quantidades muito baixas. Com a falta de insulina, a glicose não entra nas células, permanecendo na circulação sanguínea em grandes quantidades. Para esta situação, os médicos chamaram esse tipo de Diabetes de Diabetes Mellitus tipo 1 (DM tipo 1).A diabetes mellitus do tipo I é também caracterizada pela produção de anticorpos à insulina (doença auto-imune). É muito recorrente em pessoas jovens, e apresenta sintomatologia definida, onde os enfermos perdem peso.
Mau funcionamento ou diminuição dos receptores das células beta.Estas são responsáveis pela produção de insulina cuja atuação nas células se dá pelo transporte de glicose para dentro desta . Nestes casos, a produção de insulina pode estar ou não normal. Mas como os receptores (portas) não estão funcionando direito ou estão em pequenas quantidades, a insulina não consegue promover a entrada de glicose necessária para dentro das células, aumentando também as concentrações da glicose na corrente sanguínea. A esse fenômeno, os cientistas chamaram de "resistência à insulina". Para esse segundo tipo de Diabetes, os médicos deram o nome de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM tipo 2).

 O controle da glicose e dieta são fatores fundamentais para o diabético.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Enzimas Cardíacas explicando melhor

As enzimas cardíacas, também chamadas de marcadores de necrose miocárdica (sinalizam a morte de células do músculo cardíaco ), são elementos indispensáveis para o diagnóstico definitivo do infarto do miocárdio, também chamado de infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco). As enzimas cardíacas costumam ser solicitadas em pacientes cujos sintomas (o principal deles é a dor torácica de início recente), o eletrocardiograma ou outro elemento clínico, levantem a suspeita de um infarto do miocárdio.As enzimas cardíacas devem sempre ser solicitadas em ambiente hospitalar, com o paciente internado ou em observação. Estas dosagens não necessitam de jejum. O infarto do miocárdio pode cursar com um eletrocardiograma normal ou inespecífico (sem alterações sugestivas da doença) , no entanto, a elevação das enzimas cardíacas é obrigatória para esse diagnóstico. No entanto, como essas enzimas costumam se elevar após algumas horas do início do quadro, os pacientes com dor torácica e eletrocardiograma típico de infarto do miocárdio devem ser encaminhados imediatamente para alguma terapia visando abrir a artéria obstruída (angioplastia coronariana ou o uso de trombolíticos - medicamentos que dissolvem coágulos sanguíneos ). As enzimas cardíacas costumam ser dosadas de forma seriada, ou seja , no momento da internação e dentro de alguns intervalos, estabelecidos de acordo com o quadro clínico de cada paciente.

Enzimas cardíiacas:
- Creatinofosfoquinase (CPK) fração MB:
É a chamada CPK-MB massa .Esta enzima eleva-se no sangue entre 3 e 6 horas após o início dos sintomas de infarto do miocárdio, com um pico de elevação entre 16 e 24 horas, normalizando-se entre 48 e 72 horas.Essa normalização costuma ser um dos critérios para alta do paciente da unidade de terapia intensiva. A CPK-MB massa apresenta sensibilidade diagnóstica (capacidade de identificar o infarto do miocárdio) de 50% em três horas após o início dos sintomas e de 80% cerca de 6 horas após.
- Mioglobina :
É uma enzima cardíaca cujos valores de referência variam com a idade, sexo e raça. Esta enzima é liberada rapidamente pelo miocárdio lesado, começando a elevar-se entre 1 e 2 horas após o início dos sintomas de infarto do miocárdio, com um pico de elevação entre 6 e 9 horas e normalização entre 12 e 24 horas.
Embora pouco específica pelo seu elevado valor preditivo negativo (o qual varia de 83% a 98% ), é excelente para afastar o diagnóstico de infarto do miocárdio .A sua elevação não confirma o diagnóstico de infarto do miocárdio, mas quando o seu valor é normal, praticamente afasta o diagnóstico da doença.
- Troponinas :
São enzimas que estão presentes no sangue sob três formas de apresentação ( troponina C ou TnC, a troponina I ou TnI e a troponina T ou TnT). Estas enzimas se elevam-se entre 4 e 8 horas após o início dos sintomas, com pico de elevação entre 36 e 72 horas e normalização entre 5 e 14 dias. Apresentam a mesma sensibilidade diagnóstica da CK-MB entre 12 e 48 horas após o início dos sintomas do infarto do miocárdio, mas na presença de portadores de doenças que diminuem a especificidade da enzima CPK-MB , elas são indispensáveis.
Embora consideradas específicas para o miocárdio, resultados falso positivos das troponinas, ou seja, que não são causados pelo infarto do miocárdio ou outras doenças que afetem o musculo cardáiaco, foram observados por causa da presença de fibrina no soro ou por uma reação cruzada com anticorpos humanos.
O laboratório de Análises Clínicas é fundamental no diagnóstico de todas as patologias.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Bacalhau - Origem

Bacalhau é o nome comum para os peixes geralmente do gênero Gadus, pertencente à família Gadidae. Dentre as várias espécies de peixes comercializados como bacalhau destacam-se duas: a Gadus morhua, COD ou bacalhau verdadeiro, que habita as águas frias do Oceano Atlântico, nas regiões do Canadá e do Mar da Noruega e a Gadus macrocephalus que habita o Oceano Pacífico na região do Alaska. Outros peixes salgados e secos também são comercializados com o nome genérico de bacalhau como o Gadus virens ou Pollachius virens (Saithe), o Molva molva (Ling) e Bromius brome (Zarbo). Já em Moçambique e na Guiné-Bissau, chama-se bacalhau ao Rachycentron canadum(Beijupirá), uma espécie de peixe da ordem Peciformes.

Gadus morhua

Onça ou Leopardo ?

Um leopardo, à primeira vista, parece-se muito com uma onça pintada. Porém, um exame mais detalhado mostra que sua padronagem de pêlo apresenta diferenças significativas. Enquanto a onça apresenta pintas em forma de rosetas, os leopardos têm manchas menores, escuras de cor sólida. Quando o leopardo é negro também se denomina "pantera". O leopardo possui uma longa cauda, que o ajuda a manter o equilíbrio ao subir em árvores ou ao fazer longas corridas em grandes velocidades, diferentemente da onça que não possui uma cauda longa. Leopardo (Panthera pardus), também chamado onça em Angola, é, com o leão, tigre e onça pintada, um dos quatro "grandes gatos" do género Panthera. Medem de 1 a quase 2 m de comprimento, e pesam entre 30 e 70 kg. As fêmeas têm cerca de dois terços do tamanho do macho. De menor porte do que o onça pintada, o leopardo não é menos feroz. Habita a África e Ásia. Possui várias subespécies, algumas criticamente ameaçadas, como o leopardo-de-amur, o leopardo-da-barbária e o leopardo-da-arábia. O leopardo-nebuloso (Neofelis nebulosa) e o leopardo-das-neves (Uncia uncia) são espécies que pertencem a gêneros diferentes, apesar do nome leopardo em comum.

Onça (Panthera onça)

Leopardo (Panthera pardus)

Ácido úrico o que é ?

O ácido úrico é um produto do metabolismo das purinas (proteínas), por ação de uma enzima. Ele é um ácido fraco e a sua forma ionizada, o urato monossódico, é a forma encontrada no plasma humano, no líquido extra-celular e na sinóvia. A sinóvia é o líquido viscoso, que preenche as cavidades articulares, por esse motivo quando o ácido úrico está alto, as articulações inflamam e tornam-se doloridas a qualquer movimento, principalmente a articulação do dedão do pé. O conhecimento do metabolismo do ácido úrico é necessário para entender como ocorrem as diversas doenças a ele relacionadas e para possibilitar o tratamento adequado. Sabemos que as alterações dos níveis séricos (relativo a soro), do ácido úrico para cima ou para baixo causam complicações como: gota, artrite úrica, insuficiência renal aguda e/ou crônica, cálculo renal, etc. Os alimentos contêm diversas substâncias constituídas por moléculas que são: os açúcares (hidrato de carbono),gorduras (ácidos graxos) e proteínas (aminoácidos). Os aminoácidos se decompõem no organismo em:ácidos nucléicos,nucleotídios e bases purínicas. As purinas estão presentes nos alimentos ingeridos e também em proteínas do nosso próprio organismo. A verificação dos níveis de ácido úrico pode ser feita através de exame de sangue específico.

Uma refeição bem equilibrada faz a diferença.