segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O interessante voo do Urubu

Urubu é a denominação comum para o conjunto de aves da ordem Cathartiformes, família Cathartidae. O grupo é restrito ao continente americano e composto por apenas sete espécies divididas em dois subgrupos: urubus (quatro espécies) e condores (três espécies). Os urubus são aves de porte médio a grande com asas longas e largas. Possuem coloração preta, diferenciando-se principalmente no formato e coloração da cabeça. São animais necrófagos, ou seja, alimentam-se basicamente de cadáveres e possuem cabeça e pescoço nus (sem penas) para facilitar a higiene após a alimentação. Como não caçam, não possuem garras como ferramentas para segurar e matar presas, como as outras aves de rapina. Ao contrário do que se pode imaginar, utilizam predominantemente a visão para localizar as carcaças em solo, e não o olfato que é bastante limitado (exceto nas espécies do gênero Cathartes). Esses animais adoram planar e usam a térmica para isso, tecnicamente as térmicas são fenômenos de escoamento estruturados na forma de circulações produzidas por convecção térmica na camada limite atmosférica que estabelece condições favoráveis ao voo de aeronaves sem motor, tais como planadores, asa delta e paragliders, proporcionadas pelo movimento de ar quente desde a superfície aquecida até o topo da camada limite atmosférica convectivo.

Espécie mais comum de urubu o Coragyps atratus

Fonte: Infoescola e Wikipédia

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Malária - tipos, sinais e sintomas

Malária, também chamada paludismo, impaludismo ou maleita, é uma doença infecciosa transmitida por mosquitos e provocada por protozoários parasitários do género Plasmodium. A doença é geralmente transmitida através da picada de uma fêmea infectada do mosquito Anopheles, a qual introduz no sistema circulatório do hospedeiro os microorganismos presentes na sua saliva, os quais se depositam no fígado, onde maturam e se reproduzem. A malária manifesta-se através de sintomas como febre e dores de cabeça, que em casos graves podem progredir para coma ou morte. A doença encontra-se disseminada em regiões tropicais e subtropicais ao longo de uma larga faixa em redor do equador, englobando grande parte da África subsariana, Ásia e América. Existem cinco espécies de Plasmodium capazes de infectar e de serem transmitidas entre seres humanos. A grande maioria das mortes é provocada por P. falciparum e P. vivax, enquanto que as P. ovale e P. malariae geralmente provocam uma forma menos agressiva de malária e que raramente é fatal. A espécie zoonótica P. knowlesi, prevalente no sudeste asiático, provoca malária em macacos, podendo também provocar infeções graves em seres humanos. A malária é prevalente em regiões tropicais e subtropicais devido à chuva abundante, temperatura quente e grande quantidade de água estagnada, o que proporciona habitats ideiais para as larvas do mosquito. A transmissão da doença pode ser combatida através da prevenção das picadas de mosquito, usando redes mosquiteiras ou repelente de insetos, ou através de medidas de erradicação, como o uso de inseticidas ou o escoamento de águas estagnadas. O diagnóstico de malária é geralmente realizado através de análises microscópicas ao sangue que confirmem a presença do parasita ou através testes de diagnóstico rápido para a presença de antigénios. Estão também disponíveis técnicas de diagnóstico que usam a reação em cadeia da polimerase para detectar ADN do parasita, embora o seu uso nas regiões endémicas seja pouco comum devido ao seu elevado custo e complexidade. A Organização Mundial de Saúde estima que em 2010 tenham ocorrido 219 milhões de casos documentados de malária. No mesmo ano, a doença matou entre 660 000 e 1,2 milhão de pessoas, muitas das quais crianças africanas. Não é possível determinar com precisão o número real de mortes, uma vez que não há dados suficientes para grande parte das áreas rurais e muitos dos casos não são sequer documentados. A malária está associada com a pobreza e pode ser um entrave significativo ao desenvolvimento económico.
















Ciclo evolutivo da Malária

Fonte: Wikpédia e Alefnews

terça-feira, 12 de julho de 2016

Febre Chikungunya

A febre chikungunya, chamada em português de febre chicungunha*,  é uma doença provocada por um vírus, que apresenta sintomas semelhantes aos da dengue, tais como febre alta, dores pelo corpo, dor de cabeça, cansaço e manchas avermelhadas pelo corpo. Felizmente, a febre chicungunha não provoca complicações hemorrágicas, sendo, portanto, uma infecção menos fatal que a dengue. A febre chicungunha é uma infecção transmitida pelo vírus Chikungunya (CHIKV), que é um arbovírus, ou seja, um vírus transmitido por artrópodes. No caso específico da febre chicungunha, o artrópode que transmite o vírus são os mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictusPortanto, a febre chicungunha, assim como tantas outras, é uma doença transmitida pela picada de determinados mosquitos. Assim como o ocorre na dengue, o Aedes aegypti e o Aedes albopictus não conseguem transmitir o vírus Chikungunya imediatamente após a sua contaminação. Quando o mosquito pica alguém infectado pela febre chicungunha, o sangue contaminado entra pelo seu sistema digestivo e é absorvido. A partir daí, o vírus passa a se replicar dentro do organismo do inseto, só indo aparecer nas glândulas salivares após alguns dias. Esse intervalo de tempo necessário para o mosquito contaminado tornar-se um mosquito contaminante é chamado de período de incubação extrínseco. O período de incubação extrínseco do vírus Chikungunya é de cerca de 10 dias. Todavia, este período pode variar. Em geral, quanto mais quente for a temperatura do ambiente, mais curto é o período de incubação extrínseco. Em locais onde a temperatura ambiente é baixa, o mosquito pode morrer antes que o período de incubação extrínseco esteja completo, o que justifica a maior incidência da doença em áreas tropicais. Em 2006 estudos identificaram uma mutação no CHIKV, que tornou mais fácil a sua transmissão através do Aedes albopictus. Desta forma, vários países do mundo, incluindo os EUA e o sul da Europa, passaram a ter 2 espécies de Aedes com grande capacidade de transmissão do vírus Chikungunya. Como tanto o Aedes aegypti quanto o Aedes albopictus encontram-se presente por praticamente todo o continente americano, sabia-se que era uma questão de tempo para que a doença chegasse e se espalhasse por essas bandas.



Fonte: www.mdsaude.com

Zika vírus

Os sintomas da Zika incluem febre baixa, dor nos músculos e articulações, além de vermelhidão nos olhos e manchas vermelhas na pele. A doença é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, e os sintomas normalmente surgem 10 dias após a picada. Normalmente a transmissão do Zika vírus ocorre através da picada do Aedes Aegypti, mas já existem casos de pessoas que contaminaram outras através do contato sexual sem camisinha. Uma das maiores complicações desta doença ocorre quando a gestante é contaminada com o vírus, o que pode causar microcefalia, uma grave doença neurológica em seu bebê. Os sintomas da Zika são semelhantes aos da Dengue, porém, o Zika vírus é mais fraco e por isso, os sintomas são mais leves e desaparecem entre 4 a 7 dias, porém é importante ir ao médico para confirmar se realmente está com Zika. Inicialmente, os sintomas podem ser confundidos com uma simples gripe.


Fonte: www.saudemedicina.com e www.tuasaude.com

terça-feira, 11 de junho de 2013

Como a coceira acontece ?

O incômodo causado pela coceira não é nada agradável, mas a coceira é, geralmente, um aviso de que o nosso corpo entrou em contato com alguma substância estranha, mesmo que pareça não existir nada. A sensação desagradável, ela permite que fiquemos bem longe do causador de coceira. Nosso organismo responde ao invasor enviando para o local uma substância chamada histamina, uma das armas que o nosso corpo produz para combater substâncias estranhas. A histamina está presente em alguns leucócitos (glóbulos brancos) do nosso sangue, os basófilos e também em células teciduais chamadas mastócitos. A coceira causada por doenças alérgicas, ressecamento da pele, dermatites, ingestão de alimentos estragados, picada de inseto e até por questões emocionais são atribuídas à liberação de histamina. Quando a gente coça o local afetado, aumenta ainda mais a circulação (por isso fica vermelho no local) e isso facilita o sistema de defesa do corpo. Assim, coçar não faz mal. A coceira é tão necessária que existem até nervos dedicados somente a ela, que são sensíveis a histamina derramada pelo sangue no tecido invadido. Como a histamina é detectada por sinais exclusivos, ela provoca uma sensação diferente do toque ou da dor: a coceira. Na verdade, a coceira só alivia porque quando coçamos, estamos arranhando levemente a pele e nossos receptores de dor são ativados. A dor e a coceira percorrem o mesmo caminho nas fibras dentro da medula espinhal, mas nunca ao mesmo tempo. A dor sempre chega primeiro ao cérebro e por isso ela inibe o incômodo da coceira. Dar uma coçadinha no local afetado é até bom, pois além de aliviar a coceira, esfregar a pele aumenta o fluxo sanguíneo na região e melhora a defesa imunológica da área afetada.

A incômoda coceira

Porque lacrimejamos ao sorrir, bocejar ou chorar

As lágrimas estão presentes na glândulas lacrimais, e elas sempre são liberadas para lubrificar os olhos. Porém quando estamos sobre fortes emoções como por exemplo numa situação em que choramos ou rirmos muito, o mecanismo de liberação é diferente. No nosso organismo, existe um hormônio chamado prolactina, esse hormônio vai agir nas glândulas lacrimais que irá liberar as lágrimas. Esse hormônio é liberado mediante uma situação de fortes emoções. Quando essas emoções ocorrem, neurotransmissores são liberados. Esses neurotransmissores são responsáveis por fazer com que a prolactina seja produzida. Já uma boa gargalhada faz com que outro neurotransmissor seja liberado. A endorfirna, os hormônios da alegria. Esse hormônio é responsável pela sensação se bem-estar, por isso nos sentimos bem quando rimos. Mas por que lacrimejamos quando rirmos? Bem, isso pode ser explicado que ao darmos uma boa gargalhada, os músculos da face pressionam as glândulas lacrimais o que fazem com que ela libera as lágrimas. Esse mesmo mecanismo de compressão das glândulas acontece quando bocejamos. Pois abrimos muito a boca e a contração muscular faz com que a glândula lacrimal seja comprimida e ocorre a liberação das lágrimas.


Dente-de-leite

Dente decíduodentição decíduadentição de leite, ou dentição temporária , conhecida também dentição infantilprimeira dentição ou dente-de-leite, é o primeiro conjunto de dentes que aparecem durante a ontogenia de humanos e outros mamíferos. O desenvolvimento dentário começa durante o período embrionário e os dentes tornam-se visíveis (erupção dentária) na boca durante a infância. São geralmente substituídos, após a sua queda, por dentes permanentes, embora, na ausência desta, possam conservar-se e manter a sua função durante alguns anos.

Dente-de-leite, lembrança da infância